Craniectomia Descompressiva
Descrito como técnica para controle da hipertensão intracraniana desde 1905 por HARVEY CUSHING no tratamento de lesões neoplásicas inacessíveis naquela época, a craniectomia descompressiva evoluiu técnicamente a partir dos trabalhos de DELASHAW JB.
Tendo como modelo de hipertensão intracraniana o infarto maligno da artéria cerebral média, que estima um volume maior que 145 ml na sequência difusão, podemos inferir a necessidade de uma craniectomia descompressiva que permita a expansão de um volume de pelo menos 145ml.
Então surge a questão do tamanho da craniectomia descompressiva ideal ?
WIRTZ CR e COL propuseram um modelo matemático para estimar o ganho volumétrico a partir do diâmetro da craniectomia descompressiva. Diâmetros inferiores a 12 cm apresentam um ganho inferior a 100ml e portanto são insuficientes para o tratamento de lesões expansivas (edema, inchaço) com volumes superiores. Diâmetros superiores a 14 cm em geral são suficientes para a maioria das lesões expansivas pois há um ganho superior a 150 ml.
Referências:
Hemicraniectomy with dural augmentation in medically uncontrollable hemispheric infarction.
PUBMED
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