Na terapia intensiva neurológica, a diversidade de patologias com mecanismos de lesões ímpares apresentam evoluções heterogêneas. O raciocínio da curva de elastância a beira leito visa determinar alterações radiológicas previamente a piora clínica irreversível.
A monitoração sulcos corticais infere ao raciocínio da extrusão liquórica do compartimento intracraniano para o canal vertebral, havendo a princípio alteração do sulcos do hemisfério cerebral ipsilateral a lesão, e, evolutivamente, o comprometimento dos sulcos do hemisfério contralateral.
A avaliação da centralização das estruturas da linha mediana, infere sobre os deslocamentos de tecidos cerebrais devido a diferença de pressão entre compartimentos intracranianos. Lesões focais unilaterais geram gradientes de pressão suficientes para deslocar as estruturas da linha mediana. Vários estudos associam o deslocamento das estruturas da linha mediana a mortalidade e ao mau prognóstico funcional.
As presença ou ausência das cisternas basais, em especial a perimesencefálica está associada ao funcionamento dos reflexos pupilares. A ausência completa das cisternas está associada a um aumento da mortalidade 2-3 vezes.
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