sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Evolução Histórica das Escalas de Hemorragia Subaracnóidea




A Hemorragia Subaracnóide produz um espectro de características  clínicas. Isto inclui cefaléia; fotofobia; naúsea e vômito; rigidez de nuca;  diminuição do nível de consciência  e vários déficits neurológicos focais.

Estas características, em conjunto, são utilizadas para avaliar a  condição clínica do paciente e para monitorizar a taxa de recuperação.

Vários métodos foram criados para graduar a condição do paciente após a hemorragia. Tipicamente, um sistema consiste num variado número de níveis cada qual definido pela presença de certas características.

Estima-se  que pelo menos 30 escalas foram criadas para graduar a hemorragia subaracnóidea, sendo que rotineiramente surgem outras na literatura. No momento, as mais utilizadas na literatura científica são a de  Hunt-Hess (71%) e a da World Federation (19%), ocupando as  demais apenas 10% das publicações científicas.

No momento, nenhuma escala HSA alcançou aceitação universal. Embora a escala de Glasgow tenha obtido largo alcance como sistema para graduar a HSA, há 38 anos desde que foi proposta, continua a busca por um sistema ideal para graduar HSA.

A resposta a esta busca deve ser a inacurácia inerente a avaliação clínica dos pacientes com HSA que podem estar sedados ou  inacessíveis porque a condição clínica parece pior do que ela realmente seja, ou porque a partir de uma determinada graduação o paciente deteriora irreversivelmente por alguma razão.

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