A Hemorragia Subaracnóide produz um espectro de
características clínicas. Isto
inclui cefaléia; fotofobia; naúsea e vômito; rigidez de nuca; diminuição do nível de consciência e vários déficits neurológicos focais.
Estas características, em conjunto, são utilizadas
para avaliar a condição clínica do
paciente e para monitorizar a taxa de recuperação.
Vários métodos foram criados para graduar a condição
do paciente após a hemorragia. Tipicamente, um sistema consiste num variado número
de níveis cada qual definido pela presença de certas características.
Estima-se
que pelo menos 30 escalas foram criadas para graduar a hemorragia
subaracnóidea, sendo que rotineiramente surgem outras na literatura. No
momento, as mais utilizadas na literatura científica são a de Hunt-Hess (71%) e a da World Federation
(19%), ocupando as demais apenas
10% das publicações científicas.
No momento, nenhuma escala HSA alcançou aceitação
universal. Embora a escala de Glasgow tenha obtido largo alcance como sistema
para graduar a HSA, há 38 anos desde que foi proposta, continua a busca por um
sistema ideal para graduar HSA.
A resposta a esta busca deve ser a inacurácia
inerente a avaliação clínica dos pacientes com HSA que podem estar sedados
ou inacessíveis porque a condição
clínica parece pior do que ela realmente seja, ou porque a partir de uma
determinada graduação o paciente deteriora irreversivelmente por alguma razão.
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