A utilização da derivação ventricular externa
é um método essencial para o tratamento de distúrbios de fluxo liquórico seja
por infecção ou por hemorragia intraventricular.
Trata-se de um reservatório cuja função é
drenar o aumento relativo ou absoluto de líquor devido ao aumento da produção ou da diminuição de absorção. Sua utilização é fundamental no tratamento
de algumas patologias, porém o risco de infecção relacionado ao seu uso
apresenta uma grande variação na literatura (0-45%). Dentre os fatores de
risco, o tempo de utilização parece
influenciar significativamente.
A maioria dos estudos estabelecem um maior
risco de infecção até 10 dias do implante do cateter, evidenciando que ocorre
um aumento na taxa de infecção a partir do 4º dia mas que permanence relativamente
constante com o uso prolongado do cateter. Ou seja, não há uma relação linear entre infecção e tempo de implante de cateter.
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