A avaliação neurológica do paciente em coma é um grande desafio ao médico não
especialista. Lidar com ausência de comunicação ao meio interno e externo gera
dúvidas quanto ao diagnóstico neurológico sindrômico, topográfico e etiológico.
TEASDALE E JENNETT quando publicaram a escala de coma
de Glasgow na revista LANCET em 1974
já expunham que a mesma não era capaz de substituir um exame neurológico
minucioso.
Elco F.M. Wijdicks e cols expõem em 2005 uma nova escala de coma que
melhora a avaliação neurológica agregando a avaliação os reflexos do tronco
cerebral e os padrões respiratórios dos pacientes em coma. Apresenta sua
importância a beira do leito para acompanhar a evolução das herniações crânio-caudais,
diferenciar estados neurológicos específicos
como o paciente em Locked-In do
paciente em estado vegetativo, otimizar a abertura de protocolos de morte
encefálica, definir traqueostomia precoce e normatizar uma monitoração clínica
de fácil execução.
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