Hipertensão Intracraniana Traumática
Artigo revisão realizado por autores com ampla representação no PUBMED. Discorre sobre um problema de saúde pública cuja estimativa envolve a hospitalização e/ou morte de uma população de 10 milhões de pacientes ao ano. Descreve os valores normais da pressão intracraniana, a Doutrina de Monro-Kellie, a curva de elastância de Langfitt, a relação entre pressão intracraniana e os diferentes mecanismos fisiopatológicas (efeito massa, edema, vasodilatação e distúrbio fluxo liquórico) nas diversas etiologias de hipertensão intracraniana.
Historicamente, reporta os trabalhos clássicos de Guillaume e Janny (França, 1951) e Lundberg (Suécia, 1960) como as primeiras monitorações da PIC no mundo. Enfatiza o Guideline da Brain Trauma Foudation para indicar a monitoração da PIC. Expõe os riscos da monitoração da PIC (hemorragia e infecção) , sendo maiores nos cateteres ventriculares.
A respeito do tratamento clínico da hipertensão intracraniana expõe o tratamento STAIRCASE categorizando em níveis (variável entre instituições), evidência científica e risco de cada intervenção. O tratamento cirúrgico refere os recentes trabalhos: DECRA (já publicado) e o RESCUEicp ( em andamento). Fato importante entre estes trabalhos é a metodologia para definir hipertensão intracraniana refratária:
-DECRA: PIC > 20 mm Hg por um período ≥ a 15minutos durante 1 hora. (Refratário ao tratamento clínico).
-RESCUEicp: PIC > 25 mm Hg por um período >1-12h. (Refratário ao tratamento clínico).
Qual será o mais adequado para definir hipertensão intracraniana refratária?
Por fim analisa o trabalho do Chesnut et al reinfatizando os viéses metodológicos e reavaliando o tratamento STAIRCASE versus o TARGETED APPROACH.
Referência:
1.Traumatic Intracranial Hypertension. PUBMED
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