Farmacoterapia Pós TCE: Qual o Racional?
O TCE interfere na cognição através de alteração de
função e anatomia cortical, subcortical ou de áreas do tronco cerebral; os
axônios conectando estas áreas; os sistemas neurotransmissores modulatórios
ascendentes e /ou o contexto fisiológico através do qual estes atuam. O entendimento
da anatomia e fisiologia da cognição e do TCE é necessário para estabelecer um
racional no tratamento neurofarmacológico das alterações cognitivas pós TCE.
A farmacoterapia é um elemento efetivo no planejamento terapêutico dos prejuízos cognitivos pós TCE sendo considerado um tratamento adjuvante a outras intervenções. Existe pouca literatura definindo os benefícios, riscos e efeitos colaterais. O racional da farmacoterapia requer considerações de alvos de tratamento, gravidade do TCE, tempo de lesão, e estágio da encefalopatia pós TCE durante o qual os sintomas cognitivos ocorrem..
As intervenções imediatas são em geral não farmacológicas. No período subagudo e tardio em geral o tratamento é por aumento adrenérgico, aumento colinérgico e estabilizacão glutamaérgica. A variação nas respostas terapêuticas justifica-se pela heterogeneidade na anatomia cerebral, no sistema e metabolismo de neurotrasmissores de cada paciente.
Referências:As intervenções imediatas são em geral não farmacológicas. No período subagudo e tardio em geral o tratamento é por aumento adrenérgico, aumento colinérgico e estabilizacão glutamaérgica. A variação nas respostas terapêuticas justifica-se pela heterogeneidade na anatomia cerebral, no sistema e metabolismo de neurotrasmissores de cada paciente.
Arciniegas DB, Silver JM. Pharmacotherapy of posttraumatic cognitive impairments. Behav Neurol. 2006; 17(1):25-42.
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