domingo, 15 de setembro de 2013

Farmacoterapia Pós TCE: Qual o Racional?

Farmacoterapia Pós TCE: Qual o Racional?

O TCE interfere na cognição através de alteração de função e anatomia cortical, subcortical ou de áreas do tronco cerebral; os axônios conectando estas áreas; os sistemas neurotransmissores modulatórios ascendentes e /ou o contexto fisiológico através do qual estes atuam. O entendimento da anatomia e fisiologia da cognição e do TCE é necessário para estabelecer um racional no tratamento neurofarmacológico das alterações cognitivas pós TCE.





A farmacoterapia é um elemento efetivo no planejamento terapêutico dos prejuízos cognitivos pós TCE sendo considerado um tratamento adjuvante a outras intervenções. Existe pouca literatura definindo os benefícios, riscos e efeitos colaterais. O racional da farmacoterapia requer considerações  de alvos de tratamento, gravidade do TCE, tempo de lesão, e estágio da encefalopatia pós TCE durante o qual os sintomas cognitivos ocorrem..

As intervenções imediatas são em geral não farmacológicas. No período subagudo e tardio em geral o tratamento é por aumento adrenérgico, aumento colinérgico  e estabilizacão glutamaérgica. A variação nas respostas terapêuticas justifica-se pela heterogeneidade na anatomia cerebral, no sistema e metabolismo de neurotrasmissores de cada paciente.
Referências:
Warden DL, Gordon B, McAllister TW, et al. Guidelines for the pharmacologic treatment of neurobehavioral sequeale of traumatic brain injury. J Neurotrauma. 2006; 23 (10):1468-1501.
Arciniegas DB, Silver JM. Pharmacotherapy of posttraumatic cognitive impairments. Behav Neurol. 2006; 17(1):25-42.

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