Craniectomia Descompressiva e a Reconstrução Craniana
A craniectomia descompressiva foi realizada pela primeira vez em 1901 pelo neurocirurgião Kocher para o tratamento do edema cerebral pós traumático. A partir de então, suas indicações foram sendo cada vez mais difundidas no tratamento de eventos de hipertensão intracraniana refratárias. Se em determinado momento é imprescindível para a sobrevivência do encéfalo, num segundo momento a presença da falha óssea torna-se um impecilho na reabilitação neurológica.
FIGURA 1. Craniectomia Descompressiva pós traumática. Percebam o tamanho do edema e inchaço associado a lesão.
FIGURA 2. Falha óssea craniana reconstruída através de molde 3D.
É comum no ambulatório de neurotraumatologia pacientes com déficit motor e com alterações de linguagem apresentarem melhora destas funções neurológicas no pós operatório de cranioplastia. Parte desta melhora explica-se pela resolução alterações hemodinâmicas pós cranioplastia.
Referência:
PUBMED Comprehensive cognitive and cerebral hemodynamic evaluation after cranioplasty
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