Diretrizes para manutenção de múltiplos órgãos no
potencial doador adulto falecido. Parte II. Ventilação mecânica, controle endócrino
metabólico e aspectos hematológicos e infecciosos.
"A atuação do intensivista durante a manutenção do
potencial doador falecido na busca da redução de perdas de doadores e do
aumento da efetivação de transplantes não se restringe aos aspectos hemodinâmicos.
O adequado controle endócrino-metabólico é essencial para a manutenção do aporte
energético aos tecidos e do controle hidro-eletrolítico, favorecendo inclusive
a estabilidade hemodinâmica. A abordagem das alterações hematológicas é
igualmente importante considerando as implicações da prática transfusional
inapropriada. Ressalta-se ainda o papel da ventilação protetora na modulação
inflamatória e conseqüente aumento do aproveitamento de pulmões para
transplante. Por fim, assinala-se a relevância da avaliação criteriosa das evidências
de atividade infecciosa e da antibioticoterapia na busca do maior utilização de
órgãos de potenciais doadores falecidos."
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