domingo, 4 de março de 2012

Hipertensão Intracraniana Refratária: Critérios Diagnósticos e Terapêuticos





A hipertensão intracraniana refratária a medidas de primeiro nível do Brain Trauma Foundation representa um desafio terapêutico e racional. A heterogeneidade de lesões,  diferentes valores de complascência cerebral, variação na duração da refratariedade para intervenções de segundo nível
como a craniectomia descompressiva são vieses que dificultam a medicina baseada em evidências (DECRA, RESCUEicp).

Fluxo sanguíneo encefálico (FSE) abaixo 20 ml/ 100g tecido cerebral/ min ocasiona um metabolismo anaeróbico podendo ou não gerar disfunção cerebral. Níveis  de  FSE  abaixo  de  10ml/ 100g tecido cerebral/ min a lesão cerebral é irreversível.

Analogamente ao evento vascular isquêmico encefálico períodos  longos  (>3h)  de  hipertensão intracraniana com baixo fluxo sanguíneo encefálico pode ocasionar um tecido necrótico (infarto).

Portanto, medidas  segundo nível como (barbitúricos, hipotermia e craniectomia descompressiva) necessitam serem cogitadas precocemente afim de prevenir lesões secundárias.



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