Craniectomia Descompressiva no TCE
Discussão Caso:
Paciente vítima de traumatismo cranioencefálico por ferimento de arma de fogo em vértex craniano acometendo o seio sagital superior e ocasionando hipertensão intracraniana refratária. Observem na tomografia do crânio estilhaço do projétil na topografia do seio sagital e o desvio do septo pelúcido em 7 mm associado a apagamento átrio ventricular esquerdo. Após realização da craniectomia descompressiva com duroplastia observa-se redução da pressão intracraniana de 42 para 5 mmHg.
Complicações como a extrusão tecido cerebral além das bordas ósseas, efusão subdural e hidrocefalia com necessidade de derivação ventrículo-peritoneal são comuns no TCE grave após a realização de craniectomia decompressiva e estão associadas a um prognóstico desfavorável em 72%, 67% e 86% respectivamente.
Portanto, apesar do controle pressórico imediato, a craniectomia descompressiva pode estar associada a complicacões e a um mau prognóstico funcional.
Referência:
1. Descompressive craniectomy for severe traumatic brain injury: The relationship between surgical complications and the prediction of an unfavourable outcome. PUBMED
Nenhum comentário:
Postar um comentário