terça-feira, 8 de abril de 2014

Craniectomia Descompressiva no TCE

Craniectomia Descompressiva no TCE 



Discussão Caso:

Paciente vítima de traumatismo cranioencefálico por ferimento de arma de fogo em vértex craniano acometendo o seio sagital superior e ocasionando hipertensão intracraniana refratária. Observem na tomografia do crânio estilhaço do projétil na topografia do seio sagital e o desvio do septo pelúcido em  7 mm associado a apagamento átrio ventricular esquerdo. Após realização da craniectomia descompressiva  com duroplastia observa-se redução da pressão intracraniana de 42 para 5 mmHg. 

Complicações como a extrusão tecido cerebral além das bordas ósseas, efusão subdural e hidrocefalia com necessidade de derivação ventrículo-peritoneal são comuns no TCE grave após a realização de craniectomia decompressiva e estão associadas a um prognóstico desfavorável em 72%, 67% e 86% respectivamente.

Portanto, apesar do controle pressórico imediato, a craniectomia descompressiva pode estar associada a complicacões e a um mau prognóstico funcional.

Referência:

1. Descompressive craniectomy for severe traumatic brain injury: The relationship between surgical complications and the prediction of an unfavourable outcome. PUBMED

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